Origem da Vida
Sempre foi considerado um grande mistério a forma de como a vida teria se originado, no decorrer dos séculos diversas explicações foram formuladas na tentativa de explicar esse fato. Entre as mais famosas estão o criacionismo, pela qual os seres vivos teriam uma origem divina, e a panspermia, onde a vida teria origem extraterrestre – meteoritos teriam trazido moléculas do espaço. Mas atualmente os estudos apontam para a ideia de que a vida é resultado de uma longa evolução da matéria, processo lento e estreitamente ligado com a evolução do próprio planeta. Esse conceito se deve muito às ideias de Darwin, que introduziu a ideia de evolução no tempo.
Segundo a maior parte dos cientistas a primeira etapa do princípio da vida foi o suprimento dos seguintes elementos: hidrogênio, oxigênio, carbono, fósforo e enxofre. Estes fazem parte dos principais compostos químicos responsáveis pela vida: a água, carboidrato, graxas, fosfatos de adenosina, proteínas e ácidos nucléicos. É provável que tanto estes elementos como estes compostos estivessem presentes nos primórdios da história terrestre, assim como estão presentes ainda hoje como dos mais abundantes em todo o sistema solar.
A Terra primitiva possuía uma atmosfera totalmente imprópria a vida, mas por meio de uma experiência Stanley Miller reproduziu em um aparelho o que provavelmente ocorreu no nosso planeta, deste modo Miller “demonstrou que a descarga elétrica, sob a atmosfera primitiva contendo amônia, metano e hidrogênio, poderia formar moléculas complexas análogas as formadas pelos sistemas vivos” (RIDLEY, 2006). Isso levou a aceitação do conceito dos cientistas Haldane e Oparin, que formularam a ideia da existência de uma espécie