Origem da teoria dos sistemas no campo da administração
Em 1950, os estudiosos da administração voltaram-se para os detalhes da organização para tentar entende-la como um sistema total. Esses esforços eram baseados em uma abordagem cientifica chamada teoria dos sistemas (TS).
Nos anos 1930, Bertalanffy percebeu que a tecnologia e a sociedade tinham se tornados tão complexas que as soluções tradicionais não mais conseguiriam ter êxito. Criou-se então a Teoria Geral dos sistemas (TGS) que compreendia um conjunto de enfoques que se complementavam entre os quais se encontravam a teoria de conjuntos, a teoria das redes, a cibernética, a teoria da informação, entre outras.
A visão sistêmica bem como todas as ciências verdadeiras, está baseada em uma busca sistêmica de justiça e ordem no universo.
Para Bertalanffy a TGS não deveria buscar solucionar problemas, mas produzir teorias que pudessem ser aplicadas na realidade em que vivemos.
Uma das ideias centrais do enfoque sistêmico é a definição da organização como um sistema composto de elementos ou componentes interdependentes, que podem ter, cada um, seus próprios objetivos. A abordagem sistêmica define a empresa como um sistema composto por um conjunto de partes inter-relacionadas e interdependentes, organizada de maneira a produzir um todo unificado.
Nos últimos 50 anos, um amplo conjunto de metodologias sistêmicas foi aplicado visando a lidar com os problemas mal estruturados.
A TGS pode ser compreendida como um modelo de analise empírica, utilizada para analisar fenômenos complexos como sistemas, podendo ser utilizado no estudo da negociação.
1.2 Perspectiva da negociação em um contexto sistêmico
Para enxergar sistemas, é preciso educar-se, a fim de perceber elementos da realidade como parte de sistemas.
Saber negociar tornou-se fator determinante para uma vida profissional, e até mesmo pessoal, bem-sucedida. Trata-se de uma ferramenta cada vez mais valorizada no mundo moderno,