Introdução Acredita-se que a cana de açúcar tenha sido pela primeira vez no sudeste da Ásia e na Índia ocidental. Por volta de 327 A.C esta era uma cultura importante da Índia, tendo sido introduzido no Egito por volta de 641 e nossa era, e em 755 na Espanha. Desde aquela época seu cultivo vem se estendendo por quase todos os países tropicais e subtropicais. Os portugueses e espanhóis disseminaram a cana pelo novo mundo, pois da ilha da madeira em 1420 e da América no período do século XVI, chegaram às Antilhas, América central e Sul num período de 100 anos, difundindo-se hoje por quase todos os estados brasileiros, tornando uma das principais atividades agrícolas do país. Desde a época do império com a extração do açúcar, a cultura canavieira do Brasil sempre ocupou um papel importante na economia do país, difundindo-se ainda mais com a busca de fontes alternativas e renováveis de energia, desencadeada pela crise do petróleo na década de 70. A produção de açúcar se realiza em todas as regiões climáticas do mundo durante um determinado período do ano, no Brasil normalmente de 5 a 6 meses. No entanto, o consumo é distribuído ao longo de todo o ano, exigindo assim a necessidade de armazenamento de aproximadamente 60% da produção da safra. Embora tenha perdido um pouco de espaço no mercado atual, a produção de álcool juntamente com a de açúcar, é uma das mais importantes atividades agroindustriais, não só pelo valor de sua produção e dos inúmeros usos e aplicações do seu produto principal, como também de seus subprodutos e dos empreendimentos correlatos e derivados desta indústria. A grande produção do álcool é proveniente do melaço, pelo fato deste ser um subproduto do processamento da cana-de-açúcar nas usinas. Nos dias atuais, uma pequena porcentagem de álcool é obtida diretamente do caldo da cana, podendo a mesma crescer em condições anormais, o que já vem ocorrendo na maioria das usinas, devido à baixa produção de