Aula 2 Qualidade Mateira Prima
MATÉRIA PRIMA NO PROCESSO
DE PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E
ÁLCOOL
TIPO DE VARIEDADE
•
•
•
•
•
Tipos de variedades
Super precoce
Precoce
Média tardia Sistemas de Corte da Cana
•
•
•
•
•
Corte manual de cana crua;
Corte manual de cana queimada;
Corte mecânico de cana queimada;
Corte mecânico de cana crua inteira;
Corte mecânico de cana crua em toletes. Influência no Corte na Qualidade da
Matéria Prima
• Para uma usina de açúcar, o ideal seria o despalhe, corte e carregamento manual de uma cana madura e que esta seja processada fresca. • A queima acarreta a agregação de impurezas minerais ao colmo.
• O corte a máquina resulta num alto índice de impurezas vegetais
Cana Queimada
• A deterioração dos colmos é mais rápida. • A clarificação do caldo é mais complexa. • A cana necessita ser lavada, o que aumenta as perdas de sacarose
Cana Colhida à Máquina
• Maior incidência de impurezas vegetais, tais como folhas e ponta.
• Em geral são nas folhas e nas pontas que se concentram o amido, corantes
• como os polifenóis e compostos precursores da cor como os aminoácidos.
Cana de Açúcar com Qualidade
• Madura: com Brix elevado, baixo teor de açúcares redutores e baixo teor de ácidos.
• Baixa presença de material estranho de origem mineral
(terra) e material de origem vegetal (folhas e pontas).
• Fresca (pouco tempo de corte)
• Alto teor de fosfatos.
• Baixa presença de dextrana (cana fresca).
• Baixo teor de polifenóis e aminoácidos (sem a presença de folhas e ponta).
• Baixo teor de polissacarídeos como amido (sem material estranho vegetal).
• Teor de fibra entre 12 a 14 %.
Composição da Cana Madura
Fibra
10 a16%
Cana-de-açúcar
Celulose, lignina
Pentosanas (xilana, arabana, etc)
Água
75 a 82%
Açúcares
15,5 a 24%
Caldo
84 a 90%
Sacarose 14,5 a 24%
Glicose 0,2 a 1,0%
Frutose 0,0 a 0,5%
Orgânicos
0,8 a 1,8%
Sólidos solúveis 18 a 25%
Aminoácidos
Gorduras
Ceras
Matéria orgânica
Ácidos etc.
Não açúcares
1 a 2,5%
Fonte: Paranhos, S.B.