Enfermagem
ESCOLA DE ENFERMAGEM DR. MÁRIO VRANDECIC
ENFERMAGEM MODERNA
Thaís Santana
"Enfermagem Moderna"
O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais. É na reorganização da Instituição Hospitalar e no posicionamento do médico como principal responsável por esta reordenação, que vamos encontrar as raízes do processo de disciplina e seus reflexos na Enfermagem, ao ressurgir da fase sombria em que esteve submersa até então.
Naquela época, estiveram sob piores condições, devido à predominância de doenças infecto-contagiosas e à falta de pessoas preparadas para cuidar dos doentes. Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias casas, enquanto os pobres, além de não terem esta alternativa, tornavam-se objecto de instrução e de experiências que resultariam num maior conhecimento sobre as doenças em benefício da classe abastada.
É neste cenário que a Enfermagem passa a actuar, quando Florence Nightingale é convidada pelo Ministro da Guerra de Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos em combate na Guerra da Criméia.
O ensino de Enfermagem surge no Brasil no final do século passado ante um processo de confronto de poderes entre Estado, igreja e medicina. Sua institucionalização efetiva-se somente trinta anos depois da criação da Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP) em 1923, seguindo modelo inglês de Florence Nightingale, porém importado dos EUA.
O objetivo da criação da escola foi responder às necessidades de pessoal qualificado no combate e controle da Febre Amarela. Assim, o Estado implementa um mercado de trabalho de saúde pública no sentido de promover a reforma Carlos Chagas. Considerando que este foi um período bastante rico em acontecimentos que delinearam os contornos da Enfermagem brasileira na atualidade, este estudo se propõe a conhecer os movimentos de expansão das Escolas de Enfermagem na primeira metade deste século inseridos em um