Orificios e Bocais Cilindricos
É denominada de Orifício a abertura (na parede lateral ou no fundo) de um recipiente, que possibilita o escoamento do líquido armazenado em seu interior. O orifício mais comum é o de forma circular com borda biselada externamente de modo a formar uma aresta viva internamente, conhecido como orifício de parede delgada. Quando a parede deste recipiente é espessa ou quando um tubo é adicionado externamente ao orifício, tem-se o que se convencionou chamar de bocal cilíndrico externo, que são peças tubulares, de comprimento L, que adaptam-se às paredes ou ao fundo de reservatórios, destinadas a dirigir o jato.
O escoamento através destes dispositivos tem o mesmo fundamento teórico do escoamento através dos orifícios e há formação de seção contraída que fica no interior do bocal.
Introdução Prática
Para obtenção dos dados experimentais necessários à demonstração do funcionamento de orifícios ou bocais cilíndricos, realizamos uma experiência no laboratório de hidráulica da USP. Nesse relatório, são apresentados os procedimentos para coleta de dados no laboratório, a memória de calculo, que foram feitos utilizando as fórmulas indicadas na apostila de laboratório. Será mostrado também alguns gráficos e imagens referentes a experiência, bem como a sua conclusão e analise.
Esta experiência objetiva determinar velocidade real (Vr), velocidade teórica (Vt), vazão real (Qr), vazão teórica (Qt), coeficiente de velocidade (Cv), coeficiente de descarga (CQ) e coeficiente de contração (Cc). Utilizando os dados da área do reservatório, ângulo da harpa, distancia entre os fios, coordenadas do fio 0 em relação a seção contraída e diâmetro do orifício e os valores anotados durante o ensaio, calculamos para cada instante de passagem do fio na harpa, a altura h e as coordenadas x, y de cada fio a seção retraída para o orifício e a seção de saída para o bocal externo. Então é feito o cálculo da velocidade real do jato, do valor do tempo de esvaziamento do