Oriente medio
O conflito se deve ao confronto entre duas ideologias nacionalistas: o Sionismo, movimento judeu surgido no século XIX e que prevê a criação de uma pátria judaica, e o nacionalismo árabe que tomou força com a queda do Império Otomano e culminou com a criação da Liga árabe em 1945. Os judeus, também chamados de israelitas, israelenses ou hebreus, são um povo de origem semita que teriam migrado para a região da palestina ocupando-a por um longo tempo até que uma grave seca os teria forçado a migrar para o Egito. De lá eles retornam por volta do ano 1200a.C no episódio conhecido como “Êxodo” conquistando a região que acreditavam ser-lhes prometida por Deus e subjugando. toda a palestina. Durante todo esse período, Israel ganha apoio dos EUA que haviam emergido como potência mundial desde a 1ª Guerra, enquanto que os Árabes enfrentavam diversos conflitos internos e contavam com o apoio Russo personificado no apoio ao governador egípcio Gamal Abdel Nasser, ícone do nacionalismo árabe. Contudo, após a Intifada, movimento de revolta dos palestinos nos territórios ocupados pelos israelenses – de 1987 a 1993 – e por causa da pressão internacional e da OLP, Israel propõe um acordo de paz que leva a um reconhecimento mútuo e a assinatura de um acordo em 1994 onde Israel reconhece a soberania palestina sobre a Faixa de Gaza e Jericó. Mas o assassinato do Primeiro Ministro Israelense Yitzhak Rabin põe fim às negociações iniciando uma onda de ataques terroristas de ambas as partes. Mais tarde as negociações são retomadas, mas sem nenhuma decisão definitiva. Enquanto isso os atentados continuam e milhares de palestinos continuam refugiados em países como a Síria e o Líbano.