Orientação profissional
1. A Escolha Profissional
Para Ana Rita Dias (2008), o nono ano de escolaridade assume-se como a primeira altura em que o jovem tem realmente de decidir qual a área predominante de estudo nos próximos anos de aprendizagem. É a partir desse momento que a Orientação Profissional vem como ferramenta para auxiliar o jovem, assim como recolher informações importantes como: interesses e as aptidões. Para Lourdes Ibarra Mustelier, o jovem necessita de toda uma aprendizagem produzida ao longo de anos, e ao mesmo tempo em que lhe sejam proporcionados uma série de conhecimentos preparatórios, informação sobre o meio social, laboral e educativo, assim como vivências e reflexões sobre as suas características personológicas e a sua afinidade (ou não) com as exigências da carreira que deseja construir. Existem indivíduos que desde muito cedo apresentam interesse em determinada área, podendo vir a ser um profissional realizado, no entanto, não é fator determinante para ser um profissional bem sucedido. Dúvidas, receios ou até mesmo os erros fazem parte do processo de aprendizagem, presente em todos os seres humanos nessa etapa tão importante de sua vida.
2. JUSTIFICATIVA
A adolescência é a fase de transição entre as brincadeiras e as responsabilidades. Normalmente são tomadas decisões que muitas vezes podem ser carregadas para o resto da vida como, por exemplo, a opção por uma carreira profissional. Sabe-se que a escolha de uma profissão não é tarefa fácil, a desinformação e a ausência de elementos muitas vezes levam o adolescente a fazer escolhas mal sucedidas. A sociedade requer do adolescente a conclusão de seus estudos no Ensino Médio e a escolha de uma profissão. Esta escolha consiste na elaboração de um novo papel e de reconhecimento abrangente sobre profissões. A maneira pela qual o adolescente age frente “a escolha” está diretamente relacionado ao meio familiar, escolar e até mesmo por