Orientação Educacional
Cap. 3 Orientação Educacional: mediação das relações e da mudança da escola
Cap. 7 O projeto de ensino-aprendizagem como instrumento de gestão do trabalho em sala de aula
Cap. 8 Aula expositiva: ainda existe espaço para ela?
Cap. 9 (In) Disciplina: Problema de gestão da sala de aula ou de auto-organização dos alunos?
Capítulo 3- Orientação Educacional: mediação das relações e da mudança da escola
Muito tem se falado sobre trabalho coletivo e gestão democrática, o que sugere uma participação mais integrada, principalmente da chamada equipe gestora de uma escola.
Mais do que em outros tempos, o trabalho coletivo e integrado entre a supervisão escolar e a orientação educacional se faz presente, pois, hoje, educando, família e educadores carecem de intermediários que possam elucidar as transformações pelas quais a sociedade como um todo vem passando.
Todos parecem sentir que seus papéis já não são mais os mesmos, auge que conhecíamos há décadas atrás e, realmente ,não são.
A sociedade vive numa crise de identidade em que muitos pais deixam para a escola o papel da educação básica ,aquela que "vem de berço" Muitos educadores sentem-se constrangidos ou mesmo inseguros, agredidos e descompassados ao terem que ensinar a alguns alunos noções básicas como higiene pessoal, posturas adequadas e convivência, entre outros.
Nesse ínterim, surgem as figuras maestrinas do supervisor educacional, ou coordenador pedagógico, e do orientador escolar, na busca de uma gestão mais democrática, participativa e de responsabilidades compartilhadas.
Um bom planejamento se faz necessário desde o início do ano letivo, com a participação de todos os envolvidos nesse processo de educar e desenvolver as competências e habilidades dos alunos. Esses envolvidos não são somente os professores,