Orgulho e preconceito - fIlme - resenha
Dois sentimentos diferentes unidos por um em comum
No dia 16 de dezembro de 1775 nascia uma das melhores escritoras de todos os tempos, a inglesa Jane Austen. E, para homenagear essa grande romancista, a resenha da semana é de uma adaptação de um dos seus livros mais famosos, “Orgulho & Preconceito” (“Pride & Prejudice”, no original).
A história se passa em 1797, na Inglaterra. As cinco irmãs Bennet, Elizabeth(Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) foram criadas pela mãe para encontrar maridos que garantissem os seus futuros. Mas Elizabeth era diferente de suas irmãs e não queria uma vida completamente dependente de marido.
Assim, quando o Mr. Bingley (Simon Woods), um solteiro bem sucedido, passa a morar na mansão vizinha, as irmãs já enxergam uma possibilidade de casar. Junto com ele, chega Mr. Darcy (Matthew Macfadyen), um homem também rico e esnobe com quem Elizabeth se envolverá cada vez mais, vivendo uma relação de amor e ódio.
Dirigido por Joe Wright, o filme está longe de ter a riqueza de detalhes do livro, mas compensa na fotografia, na direção de arte e no elenco. As cenas também foram muito bem construídas, principalmente as do começo, quando a câmera passa por toda a casa da família Bennet como se fosse um convidado observando cada detalhe e cada personagem.
Por se tratar de uma adaptação de um romance de época e pelo estilo da narrativa de Austen, o longa pode parecer um pouco lento e arrastado durante os seus 127 minutos. Mas, mesmo assim, a história não deixa de ser encantadora e cheia de referências à década em questão.
A maior preocupação das mulheres desse período era arranjar um casamento, e, de preferência, com um homem bem sucedido que as sustentasse. E o maior exemplo disso, é o comportamento das irmãs de Elizabeth, que não se incomodavam nem um pouco em serem discretas e frequentavam bailes, festas e outros eventos em busca de um par.