resenha crítica do filme Orgulho e preconceito

Considerações sobre o filme “Orgulho e preconceito” (2005)

O Filme “Orgulho e preconceito” (2005) inspirado no livro homônimo da escritora Jane Austen (1775-1817), é um clássico da literatura britânica, uma obra que serve como referência ao estudo da sociedade do final do século XVIII ao início do século XIX na Inglaterra. O romance de cunho histórico mostra a transição do sistema econômico, outrora dominado pelo campo e a aristocracia, e o surgimento da burguesia e das idéias iluministas. A busca pela racionalização do homem e da natureza desenvolve uma nova maneira de interpretar o mundo. Na Inglaterra, o crescimento da burguesia virá a desencadear a Primeira Revolução Industrial, e a consciência coletiva passa por sensíveis alterações.
Para começar, a história se passa em 1917 (mesmo época em que a autora escrevia a obra), portanto, final do século XVIII e já servia de prenuncio aos costumes da sociedade aristocrática do século XIX, situada na fictícia cidade de Merynton condado de Hertfordshire perto de Londres.
A história é centrada em Elizabeth Bennet, a segunda irmã mais velha em uma família de cinco filhas do Sr. e Sra. Bennet que por ordem seriam: Jane, Elizabeth (também chamada carinhosamente de Lizzie), Mary, Kitty e amais nova Lydia. Elizabeth não se enquadrava nos padrões que as moças da época deveriam seguir, podemos dizer que Lyzzie era uma mulher à frente do seu tempo, mas, como não poderia deixar de ser, também um produto do mesmo. Ela não suporta a idéia de ser obrigada a casar-se com alguém de quem não goste (Sr. Collins) só pela sua sobrevivência financeira.
Mr. Darcy no começo do livro, ele é uma figura soturna que prefere ficar quieto a dizer alguma coisa, por vezes é tido com uma pessoa mal educada, além de muito inteligente ele é um bom manipulador. No começo do livro Darcy é o próprio “Orgulho e Preconceito”, mas ao se descobrir apaixonado por Elizabeth aos poucos vai se moldando até ganhar a admiração de Lyzzie.
A sociedade