organização do ensino
Esta Pedagogia encontrava-se de acordo com o modelo capitalista, fazendo parte de sua engrenagem e com o objetivo de, dentro deste sistema, formar indivíduos “competentes” para o mercado de trabalho.
O professor não era valorizado, assim como o aluno também não era, mas sim a tecnologia, a indústria, o capital. O professor torna-se o especialista, responsável por "passar" ao aluno verdades científicas incontestáveis. Ou seja, a escola não trabalhava a reflexão e criticidade nos alunos.
Esta proposta foi utilizada no período do regime militar do país, onde era necessário formar mão-de-obra para o mercado de trabalho. Aqui temos o formato behaviorista de ensino, onde eram utilizados estímulos, reforços negativos e positivos para se obter a resposta desejada, moldando o comportamento do sujeito, de forma a controlar a conduta individual. Era ensinado apenas o necessário para que os indivíduos pudessem atuar de maneira prática em seus trabalhos.
Os conteúdos estavam embasados na objetividade do conhecimento e os métodos eram programados passo-a-passo, com uso de livros didáticos, principalmente.
O diálogo entre professor e alunos era apenas técnica, com o intuito de transmitir o conhecimento de maneira eficaz.
A avaliação estava pautada na verificação formal, analisando a realização dos objetivos propostos.
Este tipo de pedagogia ainda é vista nos dias de hoje em muitos cursos, onde nota-se forte utilização de manuais didáticos, permanecendo o caráter instrumental e técnico.
Nas primeiras décadas do século XX o ensino de arte, no caso, desenho, continuou a apresentar-se com este sentido utilitário de preparação técnica para o trabalho. Na prática, o ensino de desenho nas escolas