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Não é novidade para ninguém que o tabagismo está relacionado a doenças respiratórias, disfunção erétil e câncer de pulmão. Por ordem do Ministério da Saúde, as próprias embalagens de cigarro trazem esses dados. O que elas não informam é que a droga também compromete todo o aparelho digestivo. De acordo com Eduardo Grecco, gastroenterologista do Hospital Leforte (SP), a região que acaba sendo mais impactada é o esôfago. “As células desse órgão sofrem uma agressão química (devido à queima dos componentes tóxicos do cigarro) e térmica (o ar aquecido) constante e repetitiva. Isso provoca lesões, que são ‘fechadas’ com células reparadoras. Com o passar do tempo, porém, surge uma célula cancerosa no local lesado”, afirma.
Veja como os componentes de cigarros e charutos afetam diferentes estruturas do sistema digestivo, sujeitando o fumante a patologias graves:
1-Queimação: O esfíncter esofágico inferior (EEI) impede que o suco gástrico suba para o esôfago e cause o incômodo. Fumar afrouxa o EEI, provocando azia.
2-Pedras na vesícula: Embora esse quadro esteja associado principalmente ao consumo de alimentos gordurosos, pesquisas mostram que o fumo é fator de risco.
3-Doença hepática gordurosa: A droga compromete a capacidade de o fígado processar toxinas e removê-las.
4-Úlcera peptídica: Fumantes são propensos a ter essa ferida, e ela demora a sarar se o cigarro não for deixado de lado. Na opinião de especialistas, o fumo facilita o desenvolvimento da bactéria gástrica H.pylori.
5-Doença de Crohn: Inflamação crônica na parede do intestino que acarreta febre, diarreia, cólicas e perda de peso. De causa desconhecida, sabe-se que o fumo contribui para seu surgimento.
Pesquisa de Ciências.
Perigos do cigarro para o sistema digestório.
Nome: Ana Beatriz Sacoman