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Os arquétipos do novo desenho organizacional flexível e a geração de executivos que surge com ele
Por Miles H. Overholt
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As empresas bem-sucedidas serão as que institucionalizarem sua capacidade de adaptação constante e criarem um ambiente estável para a mudança contínua –o que parece um paradoxo. Elas serão organizações flexíveis, que estarão sempre desenvolvendo novas estratégias e adaptando-se às novas realidades do mercado.
Quem afirma isso é o especialista em desenho organizacional Miles
Overholt. Aqui ele mostra como são as organizações flexíveis, comparando-as didaticamente às organizações tradicionais, e explica como as primeiras fazem da flexibilidade sua vantagem competitiva.
O autor explica ainda os dois elementos-chave que transformam um processo de desenvolvimento da estratégia organizacional tradicional em um desenho organizacional flexível: arquétipos (modelos) e congruência
(coerência). Os arquétipos representam arquiteturas organizacionais que cumprem diferentes finalidades estratégicas. Os arquétipos extremos são o “muito centralizado” e o “muito autônomo”. Quanto à congruência, é o encaixe entre todos os componentes organizacionais e sua coerência com o desenho organizacional escolhido.
Miles H. Overholt é especialista em desenho e mudança organizacional e autor de
Building Flexible Organizations: A People-Centered Approach.
HSM Management 18 janeiro-fevereiro 2000
Os mercados globalizados altamente competitivos dos anos 80 e 90 demonstraram que a estabilidade pós-Segunda Guerra Mundial terminou. A era das constantes mudanças na organização, nas estratégias e nas capacidades para se adequar às mudanças do mercado está em pleno vigor. Atualmente as competências essenciais das empresas bem-sucedidas vão além de simplesmente reagir às ameaças do mercado. As competências essenciais incluem a capacidade de prever e implantar as mudanças futuras. As