organica
O paracetamol foi utilizado na medicina pela primeira vez por Von Mering em 1893, mas só em 1940 foram confirmadas suas propriedades farmacológicas. Em 1950 já era utilizado universalmente como analgésico e antipirético, mas somente 73 anos depois da primeira descrição como medicamento é que foi descrita uma intoxicação aguda com relato de necrose hepática severa e evolução para o óbito.
O N-acetil-p-aminofenol é conhecido como paracetamol ou acetaminofen, é um pó cristalino de cor branca, sem odor e hidrossolúvel, obtido da destilação da fenacetina através da acetilação do P-aminofenol. Suas indicações clínicas são como analgésico, antitérmico e antiinflamatório nas doses terapêuticas de 500mg à 1g via oral de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, com um máximo de 4g por dia em adultos, e em crianças na dose de 10 a 15 mg por kg de peso por dose, via oral de 4 em 4, ou 6 em 6 horas.
Tem apresentações isoladas e associadas com miorrelaxantes, antiinflamatórios, antigripais e antipiréticos.
O paracetamol tem sido a maior causa de insuficiência hepática aguda e morte, associada a medicamentos nos EUA e Reino Unido e a Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações lista o paracetamol como o maior responsável isolado por mortes referidas aos centros desde 1994. Aqui no Brasil não temos o número tão grande ou casos tão graves como nos EUA, provavelmente pela apresentação do medicamento que no exterior pode ser encontrado embalagens com 100 ou 200 comprimidos, enquanto que aqui no Brasil são apresentados como blisters individuais com 4 até 20 comprimidos. Porém nos últimos anos observamos um aumento no número de casos e também em sua gravidade no nosso país.
O paracetamol foi sintetizado pela primeira vez em 1878 a partir do p-nitrofenol.
Muitas pessoas não podem tomar aspirina, devido aos efeitos secundários provocados pelo ácido acetilsalicílico (aspirina), tendo, por isso, que recorrer a analgésicos alternativos para aliviar as