Organica
Introdução
Para poder identificar os pigmentos presentes numa planta, é necessário começar pela extracção dos seus componentes seguindo a sua separação e análise.
Existem imensos métodos especializados na separação de substâncias, todos eles baseados nas propriedades físico-químicas da cada componente.
Um dos métodos mais utilizados para este procedimento é a cromatografia em coluna costuma ser citada como o mais antigo procedimento cromatográfico. Foi descrito pela primeira vez pelo botânico russo M. S. Tswett, que o utilizou para o isolamento dos pigmentos existentes nas folhas verdes dos vegetais.
As técnicas cromatográficas envolvem sempre duas fases em contacto uma com a outra, a fase estacionária que permanece parada (sólida, líquida) e a fase móvel ou eluente (líquida, gasosa) que se movimenta no sistema, durante a passagem da fase móvel os componentes serão selectivamente arrastados por ela e ao mesmo tempo retidos pela fase estacionária, ocasionando diferentes migrações e diferentes posições dos componentes da mistura. Assim quando se considera o estado físico do eluente falamos em cromatografia liquida ou gasosa, se se considera o fenómeno que dá lugar às interações entre o soluto e as fases cromatograficas falamos em cromatografia de absorção ou de partição e também cromatografia em coluna ou em camada fina quando se refere ao suporte cromatografico como critério de classificação.
Outro critério de distinção entre o tipo de cromatografia é o do objectivo da operação cromatográfica, podemos ter a cromatografia analítica que analisa a composição de uma mistura e a cromatografia preparativa que isola fisicamente cada um dos componentes de uma mistura.
Neste trabalho vamos então utilizar a cromatografia líquida de absorção em camada fina com fins analíticos que mais tarde será usada em coluna com fins preparativos, esta é feita com uma coluna de vidro, metal ou plástico, preenchida com um absorvente adequado (sílica, alumínia). O