Ordem de serviço
Estagio Saúde Mental
Esquizofrenia
(F 20)
Professor: Welson
Aluna: Daiely Batista Araujo de Jesus
Goiânia
2014
Esquizofrenia (F 20)
É um transtorno psiquiátrico caracterizado pelo surgimento de sintomas psicóticos (delírios e alucinações) na fase aguda da doença. Estes geralmente evoluem para um estado crônico, marcado por sintomas como apatia, acompanhados ou não por novos episódios de delírios e alucinações.
O diagnostico da esquizofrenia, como sucede com a grande maioria dos transtornos mentais e demais psicopatologias, não se pode efetuar através da análise de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos e resulta apenas da observação clínica cuidadosa das manifestações do transtorno ao longo do tempo. Quando do diagnóstico, é importante que o médico exclua outras doenças ou condições que possam produzir sintomas psicóticos semelhantes (uso de drogas ,epilepsia, tumor cerebral , alterações metabólicas). O diagnóstico da esquizofrenia é por vezes difícil.
Para além do diagnóstico, é importante que o profissional identifique qual é o subtipo de esquizofrenia em que o doente se encontra. Atualmente, segundo o DSM IV, existem cinco tipos:
Paranoide — é a forma que mais facilmente é identificada com a doença e na qual predominam os sintomas positivos. O quadro clínico é dominado por um delírio paranoide relativamente bem organizado. Os doentes de esquizofrenia paranoide são desconfiados, reservados, podendo ter comportamentos agressivos.
Desorganizado — em que os sintomas afetivos e as alterações do pensamento são predominantes. As ideias delirantes, embora presentes, não são organizadas. Em alguns doentes pode ocorrer uma irritabilidade associada a comportamentos agressivos. Existe um contacto muito pobre com a realidade.
Catatônico — caracterizado pelo predomínio de sintomas motores e por alterações