Oposição Conservadora
A oposição dos conservadores às reformas liberais levou o país a uma guerra civil. Em 1859, os bens da Igreja foram nacionalizados e as ordens religiosas, extintas. A reação conservadora chegou a restabelecer a Monarquia, em 1864, com apoio de Napoleão lll, da França. O trono foi assumido pelo arquiduque austríaco Maximiliano (Ferdinand Maximilian Joseph von Habsbirg),primo do imperador francês.
Longe de atenuar a crise, um imperador estrangeiro acirrou as disputas. A corrente libera, contando com o apoio popular, derrotou os conservadores; Maximiliano l foi fuzilado em 1867, por ordem de Benito Juarez, então na presidência da República. Consolidava-se um Estado republicano e federativo, com a Igreja perdendo seu poder. Os Estados Unidos não puderam evitar a interferência europeia, por estarem envolvidos na guerra civil.
A reforma agrária liberal, que buscava criar um sistema de pequenas unidades produtoras,foi um fracasso. Camponeses e indígenas não conseguiram comprar as terras, que, assim, foram parar nas mãos dos grandes proprietários, formando uma espécie de proletariado rural. A situação do Estado também era difícil, com a aquisição de empréstimos no exterior, principalmente junto aos Estados Unidos. A era do Porfiriato
Apesar dos conflitos, o Estado nacional estava consolidado no México. As reformas liberais seriam aprofundadas por Porfírio Diaz, que exerceu a presidência, por via eleitoral, de 1876 até 1911.
Nessa época, foi implantada no México uma extensa malha ferroviária, com tecnologia e empréstimos estrangeiros, sobretudo britânicos. O país entrava na era industrial.
Quando Porfírio Diaz recebia comitivas estrangeiras, mandava remover os índios que circulavam na Cidade do México, pois achava que causariam má impressão. Mas se manteve reticente aos Estados Unidos, apesar das parcerias comerciais. Atribui-se a Diaz a frase: “Pobre México! Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos...”. Fim da escravidão,