Operação Satiagraha
A Operação Satiagraha foi um desdobramento do mensalão, desencadeada em meados de 2004 e que resultou na prisão de vários banqueiros, diretores de banco e investidores, em 8 de julho de 2008. Negócios ligados ao nome do banqueiro Daniel Dantas, integrantes de sua família e de alguns sócios foram colocados no centro do debate político. O grupo Opportunity foi fiscalizado.A Policia Federal indicou que haviam praticas ilegais e “sujas” com a finalidade de enriquecimento ilícito, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e trafico de influencias, com o intuito de obter informações privilegiadas em operações financeiras. O grupo Opportunity teria administrado 3 bilhões em fundos e offshores estabelecidos em paraísos fiscais. O juiz decretou a quebra do sigilo para a investigação. Daniel Dantas também foi acusado de corrupção, pois, fez uma proposta de 1 milhão de dólares para o juiz deixar de fora do processo sua família e o restante dos integrantes da operação. Então, ofereceu propina aos delegados, os quais simularam aceitar para a obtenção de provas. Em meio a investigações, a Policia Federal apurou a seguinte afirmação de Daniel: “minha preocupação dele é apenas a primeira instancia, uma vez que no STJ e no STF resolverei tudo com facilidade.” No total de todas as suas operações, foram apurados em 18 milhões de reais o valor gasto pelo banqueiro com a pratica de corrupção.
No Habbeas Corpus, é discutida a liberdade do banqueiro. Apreciando monocraticamente o pedido de liminar de HC, nos termos do art. 13, VIII, do Regimento Interno do STF, o Ministro Gilmar Mendes considerou que a fundamentação utilizada no decreto de prisão temporária não era suficiente para justificar a restrição à liberdade dos pacientes. De acordo com a decisão do STF, "Com efeito, não se pode decretar prisão temporária com base na mera necessidade de oitiva dos investigados,