Operação Brother Sam
A Operação Brother Sam foi desencadeada pelo governo dos Estados Unidos, sob a ordem de apoiar o golpe de 1964 caso houvesse algum imprevisto ou reação por parte dos militares que apoiavam Jango, consistindo de toda a força militar da Frota do Caribe. As forças norte-americanas levavam armamentos, munição e combustível para ajudar os militares a vencer uma possível resistência ao Golpe. O envolvimento do governo dos EUA foi negado por todas as autoridades até 1976, ano em que o repórter do Jornal do Brasil, Marcos Sá Correa, teve acesso aos documentos classificados que provavam a existência da Operação.
No começo da década de 60, o Brasil passava por uma mudança decisiva no âmbito político da nação. Depois de uma longa disputa entre as frentes “Legalistas” e Militares, selava-se no dia 31 de março de 1964 a transição para o período que ficou conhecido como “Ditadura Militar”. Desde aquela época se especulou sobre uma possível assistência norte-americana aos golpistas, mas esse apoio só foi provado quase 10 anos mais tarde com uma série de matérias publicadas no Jornal do Brasil, provando a existência de uma operação de suporte aos Militares conhecida como Operação Brother Sam.
A Operação Brother Sam foi desencadeada pelo governo dos Estados Unidos, sob a ordem de apoiar o golpe de 64 caso houvesse algum imprevisto ou reação por parte dos militares que apoiavam Jango, consistindo de toda a força militar da Frota do Caribe, liderada por um porta-aviões da classe Forrestal da Marinha dos EUA e outro de menor porte, além de todas as belonaves de apoio requeridas a uma invasão rápida do Brasil pelas forças armadas americanas. A Operação foi iniciada quando João Goulart chegou em Porto Alegre em 2 de abril de 1964, e foi informado de que o governo dos Estados Unidos já havia reconhecido o novo governo brasileiro.
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Jango, em Porto Alegre, foi aconselhado pelo general Agemiro Assis Brasil para se exilar no Uruguai. O