Juca
No período, com exceção do governo de João Goulart e outros momentos específicos, manteve-se a tradicional política de amizade e aproximação entre os dois países. - EUA eram os principais parceiros comerciais do Brasil e os maiores fornecedores e investimentos no país - Brasil era vulnerável na relação com os EUA As posições brasileiras, na maior parte do período, acompanharam as dos norte-americanos.
As reivindicações do Brasil, decorrentes de sua necessidade de desenvolvimento, foram o principal item na agenda das suas relações bilaterais com os EUA durante o período. A insistência na necessidade da ajuda norte-americana é observada já na gestão de Dutra (Raul Fernandes).
DUTRA (1946-1951) - Alinhamento automático aos EUA - Colaboração política do Brasil não recompensada pela colaboração econômica norte-americana
VARGAS (1951-1954) - Ambiguidade na política do Brasil em relação aos EUA - Assinatura de acordo militar (1952), exportação de minérios estratégicos, instalação da Comissão-Mista Brasil-EUA para o Desenvolvimento Econômico (1951). - Lei de remessa de lucros, Lei da criação da Petrobrás (1953), que impedia participação de capitais estrangeiros na pesquisa, lavra, refino e na distribuição do petróleo. - Tom reivindicatório adotado nas relações com os EUA
CAFÉ FILHO (1954-1955) - Bom relacionamento com os EUA - Cooperação atômica (fornecimento de minerais estratégicos) com os EUA - Obtenção de empréstimos de bancos particulares
JK (1955-1961) - Busca de recursos para o projeto desenvolvimentista pelas vias bilateral e multilateral (OPA) - Resistência americana na transferência de capitais públicos para financiar projetos de brasileiros de industrialização - Avanço e recuo no relativo à cooperação na área atômica - Dificuldades comerciais em razão da queda das exportações e da deterioração dos termos de troca - “Rompimento” com o FMI (1959), que exigia