Oparim - a origem da vida
Teoria de Oparin foi desenvolvida na década de 1920 pelo biólogo russo Oparin, que foi um importante acadêmico da União Soviética na época em que Lysenko estava destruindo a genética na Rússia.1
Oparin propôs sua teoria em 1924, mas seu paper não chegou ao ocidente até os anos 1930; J. B. S. Haldane, um bioquímico, propôs, de forma independente, uma teoria semelhante, em 1929.2 3
ORIGEM DA VIDA - OPARIN & HALDANE
Uma das mais aceitas teorias de origem da vida em nosso planeta foi elaborada pelo cientista russo Aleksandr Oparin, auxiliado pelo biólogo inglês John Haldane.
Segundo esta teoria, a atmosfera primitiva – após a solidificação da crosta terrestre – sofria por constantes descargas elétricas originadas de fortes tempestades.
A energia destas descargas forçava gases como o metano (CH4), a amônia (NH3), o hidrogênio (H2) e o vapor d’água (H2O) a reagirem entre si, formando moléculas maiores e mais pesadas que precipitavam em um grande e nutritivo caldo – o oceano primitivo.
Uma vez no oceano primitivo, as reações químicas continuavam, formando moléculas mais complexas, o que deu origem aos aminoácidos, às proteínas e, enfim, aos coacervados.
Chamamos de coacervado uma estrutura proteica envolta por moléculas de água, que possibilitou a organização da primeira forma de vida de nosso planeta.
A teoria de Oparin e Haldane foi apresentada por volta de 1920, porém ganhou força em 1953 quando Stanley Urey e Harold Miller reproduziram a formação do oceano primitivo em laboratório.
Acredita-se que, pela abundância de nutrientes, o primeiro ser vivo tenha sido heterótrofo, ou seja, sem a capacidade de produzir seu próprio alimento.
Com sua multiplicação e, consequentemente, o consumo dos nutrientes do oceano primitivo, houve uma necessidade de uma mutação que deu origem aos seres autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento.
Algumas vertentes à teoria de Oparin e Haldane surgiram posteriormente, onde destacam-se:
- as microesferas