Hip teses da Origem da Vida
A teoria da geração espontânea ou abiogênese admite, em essência, o aparecimento dos seres vivos a partir da matéria bruta de maneira contínua. Essa hipótese surgiu com Aristóteles, há mais de 2 000 anos. Para Aristóteles e seus seguidores, a matéria bruta apresentava um “princípio ativo” responsável pela formação dos seres vivos quando as condições do meio fossem favoráveis. O princípio ativo era o grande responsável pelo desenvolvimento de um novo organismo. A ideia da geração espontânea constituía a melhor forma de explicar as larvas que surgiam na carne crua exposta ao ar livre e de girinos que surgiam em poças de água.
Teoria da biogênese
Vários cientistas provaram que um ser vivo só se origina de outro ser vivo e contestaram a abiogênese. Redi, médico e biólogo de Florença, por volta de 1660, começou a combater a teoria da abiogênese. Para isso, colocou pedaços de carne crua dentro de frascos, deixando alguns abertos. Depois de vários dias, as larvas só apareceram na carne do frasco aberto. Redi observou que as moscas colocavam ovos sobre a carne e concluiu que a geração espontânea não tinha validade. Com a invenção do microscópio, o mundo dos micro-organismos foi revelado, empolgando os adeptos da geração espontânea e da biogênese, que buscavam a explicação para a origem desses seres vivos.
Experiência de Pasteur
Por volta de 1860, o cientista francês Louis Pasteur conseguiu provar definitivamente que os seres vivos originam-se de outros seres vivos. Ele realizou experimentos com balões do tipo pescoço de cisne, que mostrou que um líquido ao ser fervido, não perde a força vital, como defendiam os adeptos da abiogênese, pois quando o pescoço do balão é quebrado, após a fervura do líquido, há o aparecimento dos seres vivos. A partir dos experimentos de Pasteur, a teoria da biogênese passou a ter preferência nos meios científicos.
Origem da vida na terra/Heterotrófica
Acredita-se que toda a matéria que compõe o Universo atual