OPAQ
Introdução:
A OPAQ é uma organização internacional independente criada em 1997 pelos países membros da Convenção de Armas Químicas. Faz trabalho de cooperação com as Nações Unidas. A sede encontra-se na cidade de Haia, Holanda. É financiada anualmente pelos países-membros da mesma. Em 2011, teve um orçamento de aproximadamente 74 milhões de euros.
Objectivos:
Tem como principal função por em prática todos os objectivos da Convenção de Armas Químicas. Para além disso, a OPAQ também trabalha para pôr em prática em todos os seus países membros a seguinte lista de actividades:
Trabalhar para convencer os países que ainda não aderiram à Convenção;
Pesquisar e confirmar a destruição de armas químicas;
Monitorar certas actividades na indústria química para reduzir o risco de que produtos químicos sejam usados inapropriadamente;
Dispor de assistência e protecção aos países-membros quando estes forem atacados ou ameaçados com um ataque de armas nucleares;
Promover a cooperação internacional para o uso pacífico de produtos químicos.
Direcção:
Actualmente é dirigida pelo diplomata turco Ahmet Uzumcu. O seu primeiro director foi o brasileiro José Maurício Bustani que ficou no cargo desde a sua criação até 2002, altura que foi afastado do cargo por pressão dos EUA.
Países Aderentes:
As principais actividades da OPAQ já foram referidas: a eliminação dos arsenais químicos, a supervisão desse trabalho e a assistência e a adesão dos países-membros. Sob essa convenção, sete países declararam possuir armas químicas: Albânia, EUA, Rússia, Índia, Iraque, Líbia (e um Estado que a OPAQ se recusa a identificar). Esses referidos comprometeram-se a destruir 71.196 toneladas métricas de agentes químicos considerados extremamente tóxicos.
Os únicos países do mundo não pertencentes à convenção são Sudão do Sul, Angola, Egipto e Coreia do Norte. Israel e Mianmar assinaram a convenção em 1993, mas ainda não a