opala b
"Uma índia de nome Ahy, apaixonada pelo índio Aoitin, amando sem ser amada, vinha todas as tardes chorar no alto dessa gruta, enquanto Aoitin, cansado das caçadas, dormia sem ser pressentido por Ahy.
Mas, uma tarde Aoitin acordou sobressaltado, como se alguma coisa estranha lhe acontecesse. Passou a mão pelo coração e sentiu a umidade das lágrimas da índia, que chorava ao alto do rochedo. Subitamente experimentou uma emoção estranha invadir-lhe a alma, um amor que até então dormia, acendeu-se-lhe no peito. Olhou para o alto do rochedo viu a índia em pranto e desde então começou a amá-la".
O pranto da índia, conta a lenda, transformando em água límpida nunca mais deixou de escorrer da escarpada rocha e quem bebe da água da Gruta dos Amores, goza do privilégio de adivinhar segredos do amor, e ainda mais, diz o povo, não sai da ilha sem amar alguém e ali volta em busca do ente amado.
A pedra da Moreninha, imortalizada por Joaquim Manuel de Macedo, no seu romance A moreninha, forma a Gruta dos Amores, em torno da qual gira uma lenda:
"Uma índia de nome Ahy, apaixonada pelo índio Aoitin, amando sem ser amada, vinha todas as tardes chorar no alto dessa gruta, enquanto Aoitin, cansado das caçadas, dormia sem ser pressentido por Ahy.
Mas, uma tarde Aoitin acordou sobressaltado, como se alguma coisa estranha lhe acontecesse. Passou a mão pelo coração e sentiu a umidade das lágrimas da índia, que chorava ao alto do rochedo. Subitamente experimentou uma emoção estranha invadir-lhe a alma, um amor que até então dormia, acendeu-se-lhe no peito. Olhou para o alto do rochedo viu a índia em pranto e desde então começou a amá-la".
O pranto da índia, conta a lenda, transformando em água límpida nunca mais deixou de escorrer da escarpada rocha e quem bebe da água da Gruta dos Amores, goza do privilégio de