A vida começa onde termina a zona de conforto
O ser humano tem a necessidade de crescer psicologicamente e realizar o seu potencial. Para que haja esse crescimento, é necessária a expansão contínua das nossas fronteiras psicológicas. Essa expansão acontece quando atuamos com sucesso fora da nossa zona de conforto e descobrimos a sabedoria e o prazer de aceitar desafios que estão fora dessa zona.
Textos: Ailton Amélio e Sandra Betti. Adaptação: Dária Leon
A origem da palavra conforto vem do latim, cumfortare, e significa aliviar a dor ou a fadiga. Está associado a “um estado prazeroso de harmonia fisiológica, física e psicológica entre o ser humano e o ambiente”. É a nossa tendência de evitar os medos, a ansiedade ou algum tipo de desgaste. Tendemos a ficar num território onde podemos predizer e controlar os acontecimentos. Que pode garantir um desempenho constante, porém limitado e com uma pseudo sensação de segurança.
As causas mais frequentes que nos fazem ficar na zona de conforto são:
Preguiça: Quando o indivíduo sente cansaço, falta de energia, apatia, desinteresse, depressão, ansiedade, culpa, desmotivação ou tudo ao mesmo tempo...
Soberba: Quando ele não sente necessidade de aprender nada ou de aprimorar-se, por achar-se pronto, “brilhante” e perfeito (“síndrome do copo cheio”).
Medo: Quando tem receio de enfrentar os próprios medos: medo do desconhecido, dos riscos, das incertezas, do que pode acontecer, de perder controle ou do que os outros possam pensar.
Miopia: Quando não se têm claros os impactos e as consequências de algumas atitudes e comportamentos em nossas vidas, no médio e longo prazos.
Timidez: As pessoas tímidas ficam tensas e inibidas (se comportam mais pobremente do que são capazes) em situações sociais: olham menos nos olhos, iniciam menos assuntos, revelam menos seus interesses amorosos.
Inassertividade: Os inassertivos não se portar da forma como sentem em pensam em situações sócias. Por exemplo, quando alguém faz algo