Ondas eletromagneticas
São aplicações benéficas das ondas eletromagnéticas, aos seres vivos e à saúde humana, utilizando apenas determinados intervalos de comprimentos de ondas, característicos de cada tipo de ondas eletromagnéticas. Por exemplo: A Radiação infravermelha
A radiação infravermelha é composta de ondas de comprimento entre 10 - 3m (1 mm) e 10 - 6m. É emitida por corpos aquecidos e é através dela que recebemos o calor que vem do sol.
Mas não há a necessidade que um corpo esteja extremamente aquecido para emitir essa radiação. O nosso corpo, que normalmente apresenta a temperatura entre 36oC e 37oC, também emite esse tipo de radiação. Isso explica o uso de lentes infravermelhas para a visão noturna, pois ela é capaz de detectar essas ondas que são emitidas naturalmente pelo corpo humano. É importante lembrar que, além de ser emitida por corpos aquecidos, quando absorvida por outros objetos, é responsável pelo seu aquecimento.
A Radiação ultravioleta
É uma radiação além da cor violeta, por isso, assim como a radiação infravermelha, não é possível detectá-la com os nossos olhos. O seu comprimento de onda vai de 4.10 - 7 m podendo ir até a 10 - 9 m. É um fator importante na produção de melanina, o pigmento que bronzeia a pele, mas o excesso de exposição a esse tipo de radiação pode provocar o cancro da pele, que tem sido amplamente divulgado pelos meios de comunicação.
Radiação X
Descoberta pelo alemão Wilhelm C. Roentgen tem comprimentos de onda entre 10 - 8 m e 10 - 12 m. Os raios X são produzidos em tubos de vácuo: tal processo consiste em colidir um feixe de electrões contra um alvo metálico. Isso irá provocar uma rápida desaceleração desses eletrons. A conseqüência disso é a emissão do feixe de raio X. Esses raios têm a propriedade de penetrar na matéria, e daí a sua utilização na radiografia.
O paciente que faz uma radiografia fica sujeito a um feixe de raio X. A carne é transparente a essa radiação, mas os ossos não,