Omeostase
Os trilhões de células dos vários sistemas e órgãos do corpo humano necessitam de condições relativamente estáveis para funcionarem com eficiência e contribuírem para a sobrevivência do corpo como um todo. A manutenção dessas condições relativamente estáveis é denominada homeostase (do grego, homeo = semelhança; stasis = ação de pôr em estabilidade). A homeostase garante que o meio interno do corpo permaneça constante, ainda que ocorram mudanças dentro e fora do corpo. Uma grande parte do meio interno consiste no fluído circundante das células do corpo, chamado líquido instersticial. A homeostase conserva o liquido intersticial em uma temperatura apropriada de 37°C e mantém os níveis de nutrientes e oxigênio adequados para as células do corpo se desenvolverem.
Cada sistema corporal contribui, de algum modo, para a homeostase. Por exemplo, no sistema circulatório, a contração e o relaxamento alternados do coração impulsionam o sangue para todos os vasos sanguíneos do corpo. À medida que o sangue flui através dos vasos capilares, os menores vasos sanguíneos, os nutrientes e o oxigênio se transferem para o liquido intersticial e os resíduos se transferem para o sangue. As células, por sua vez, removem os nutrientes e o oxigênio do liquido instersticial e liberam seus resíduos para esse fluido. A homeostase é dinâmica, isto é, pode variar sobre um limite estreito compatível com a manutenção dos processos celulares vitais. Por exemplo, o nível de glicose no sangue é mantido dentro de uma amplitude limitada. Normalmente, não diminui demais entre as refeições, nem aumenta demasiadamente mesmo depois de uma refeição com alto teor de glicose. O encéfalo necessita de um suprimento regular de glicose para continuar funcionando – um nível sanguíneo baixo de glicose pode levar à inconsciência ou até a à morte. Um nível sanguíneo alto e prolongado de glicose, ao contrário, pode lesar os vasos sanguíneos e causar a perda excessiva de água na urina.
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