omega 3
Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento
ISSN 1981-9919 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o w w w . i b p e f e x . c o m . b r - w w w . r b o n e . c o m . b r
CONSUMO DE ÔMEGA 3 (N-3) COMO FATOR DE PREVENÇÃO
DE DOENÇA CARDIOVASCULAR
1
Gildete Rezende Ferreira ,
1
Mariane Sampaio Fernandes ,
1
Francisco Navarro
RESUMO
ABSTRACT
Alguns estudos têm demonstrado haver uma associação positiva entre a ingestão de gordura saturada e a prevalência de doenças cardiovasculares, bem como, uma associação negativa com a ingestão de gorduras insaturadas. Esses conhecimentos motivaram uma evolução nas recomendações dos ácidos graxos, visando melhor utilização destes e respeitando-se uma proporção adequada na dieta, a fim de diminuir a prevalência das doenças cardiovasculares.
Atualmente,
admite-se que as condições e a exposição aos fatores de risco (sedentarismo, sobrepeso, obesidade, tabagismo e doenças do aparelho circulatório) cuja associação às doenças cardiovasculares (DCV) está suficientemente demonstrada (elevação dos lipídios séricos e suas frações, da glicose e insulina sanguínea, da pressão arterial, os fatores trombogênicos, a obesidade, o tabagismo e a inatividade física, entre outros) tenham um efeito potencializador entre si. Os atributos biológicos, como idade e gênero, não podem ser modificados, porém, outros fatores de risco genéticos que tampouco são modificáveis têm relação com o ambiente. Nos últimos 30 anos, a atenção tem-se voltado cada vez mais sobre a relação da nutrição com as doenças cardiovasculares. A literatura nos mostra que a obesidade foi positivamente associada com o risco de desenvolver DCV, constituindo-se um dos fatores de risco mais significativos, de modo que a perda de peso e a prevenção de ganho de peso têm que ser consideradas uma
das