OLIVER SHELDON
Oliver Sheldon (1894-1951), consultor inglês administrativo, foi diretor da Companhia Rowntree em York, no Reino Unido, em 1920. Foi um dos principais autores das Teorias Transitivas, e também o único autor a perceber a responsabilidade social das organizações, ou seja, a responsabilidade da empresa em fornecer bens e serviços para o bem estar da população. Propôs a divisão da administração em três níveis: administração que fixa as politicas; gerência que as executa, e organização, que combina os trabalhos individuais e grupais. A partir desses três princípios (administração, gerenciamento e organização), Sheldon definiu os problemas na administração industrial.
Em seu livro “The Philosophy of Management” (1923), apresentou uma filosofia de administração que enfatizava as responsabilidades sociais da empresa e a necessidade de desenvolver princípios éticos e científicos.
Sheldon visava abranger a totalidade da administração, ou seja, a correlação e posicionamento da empresa frente à sociedade, numa tentativa de fundir a ética social com a prática da administração. Ele estabeleceu um conjunto de princípios que visava dar equilíbrio entre a abordagem cientifica da produção e a responsabilidade social da administração. Em seu ponto de vista a empresa tinha a obrigação de oferecer produtos e/ou serviços tanto quanto bem-estar para a comunidade (responsabilidades sociais).
Nesse processo o autor deixava claro que a mecânica da produção era secundária em relação ao elemento humano. Desse modo, Sheldon ampliou a abrangência do conceito de administração, fazendo com que o mesmo não estivesse mais limitado à produtividade interna da empresa, mas sim a um conjunto de princípios e valores considerados relevantes pela sociedade.
Sheldon considerou que a boa gestão era mais do que técnica - ele deve estar preocupado com a compreensão humana. "A liderança dos homens exige coragem, paciência e, acima de tudo, a simpatia."