Oligofrenia
Grau leve da oligofrenia, a debilidade mental abarca as inteligências limítrofes à normalidade, sem grandes prejuízos para a capacidade socializante dos portadores. A capacidade cognitiva permite, por exemplo, o aprendizado da leitura e escrita.
Oligofrênicos moderados
O comprometimento do intelecto já se faz de forma a incapacitar o indivíduo para maiores aprendizados, conservando entretanto a capacidade de obedecer ordens e cumpri-las de forma cabal. Aprendem a falar, sem maiores dificuldades.
Oligofrênicos profundos
Grau máximo de oligofrenia. Os indivíduos desse grupo têm dificuldades de aprendizado até mesmo da fala. Não tem pudores ou preocupação com a própria higiene. É um termo obsoleto, absorvido pela cultura popular como ofensa, mas ainda se encontra referências a exemplo da Idiotia Amaurótica Familiar Infantil, e hoje conhecida como Doença de Tay-Sachs, resultante de uma atividade deficiente da enzima lisossomal hexosaminidase A, acarretando um acúmulo intracelular de gangliosídios
Etiologia
Dado que as causas podem ser intercorrentes na vida intra-uterina, por lesões durante a expulsão da criança e aquelas que ocorrem antes do desenvolvimento total do intelecto, considera-se: * Causas pré-natais:
Envolvem as causas genéticas (genes dominantes ou recessivos), comuns na consagüinidade, bem como decorrente de fatores tóxicos, problemas endócrinos (relativo ao mal-funcionamento das glândulas da gestante), traumáticos, nutricionais (como a desnutrição) e ainda infecciosos que tenham afetado o ovo, o embrião ou feto.
O alcoolismo dos genitores também pode ser causa da oligofrenia dos filhos. * Causas durante o parto:
São geralmente decorrentes da demora que pode haver durante o parto normal (natural, vaginal), que provocam a diminuição da oxigenação (hipóxia) do nascituro - e que importam em responsabilidade obstétrica - assim como o mau uso do fórceps. * Causas pós-natais:
Podem ser traumáticas, tóxicas e