Atps de psicologia de aprendizagem
A síndrome oligofrénica é o nome que, antigamente, era dado à patologia psíquica que consistia numa deficiência mental grave produzida pela interrupção do desenvolvimento da inteligência durante o período intrauterino ou em muito tenra idade (sempre antes dos 18 anos).
De acordo com o grau de incapacidade, a oligofrenia era dividida em quatro tipos que deixaram de ser usados por serem considerados pejorativos e discriminativos: idiota (os sujeitos com quociente de inteligência inferior a 30, incapazes de comunicar e impossíveis de educar), imbecil (QI inferior a 60, incapazes de ler e escrever), débil (QI inferior a 90, sem capacidade para desenvolver abstrações mentais) e sábio idiota (autosuficientes) para tarefas manuais embora carentes de critério).
Outra classificação que se faz entre os sujeitos com oligofrenia distingue entre não recuperáveis (aqueles que não desenvolvem linguagem), dificilmente recuperáveis (desenvolvem a linguagem embora de forma imperfeita) e os recuperáveis ou débeis mentais. O conjunto dos débeis mentais pode subdividir-se entre aqueles que frequentam uma escola comum e aqueles que frequentam um estabelecimento de ensino especial. Por fim, há autores que distinguem entre o conceito de oligofrenia e o atraso mental. Desta forma, limitam o uso da noção de oligofrenia ao atraso provocado por causas físicas ou patológicas (deixando de lado o atraso provocado por falta de estímulos).
Neste sentido, a oligofrenia tem uma causa orgânica, podendo ser genética (ou pré-natal), perinatal (durante o parto) ou