VIDA
A oligofrenia é uma deficiência mental. O termo provém do idioma grego e significa “pouca inteligência”.
A síndrome oligofrénica é o nome que, antigamente, era dado à patologia psíquica que consistia numa deficiência mental grave produzida pela interrupção do desenvolvimento da inteligência durante o período intra-uterino ou em muito tenra idade (sempre antes dos 18 anos).
De acordo com o grau de incapacidade, a oligofrenia era dividida em quatro tipos que deixaram de ser usados por serem considerados pejorativos e discriminativos: idiota (os sujeitos com quociente de inteligência inferior a 30, incapazes de comunicar e impossíveis de educar), imbecil (QI inferior a 60, incapazes de ler e escrever), débil (QI inferior a 90, sem capacidade para desenvolver abstracções mentais) e sábio idiota (auto-suficientes para tarefas manuais embora carentes de critério).
Outra classificação que se faz entre os sujeitos com oligofrenia distingue entre não recuperáveis (aqueles que não desenvolvem linguagem), dificilmente recuperáveis (desenvolvem a linguagem embora de forma imperfeita) e os recuperáveis ou débeis mentais. O conjunto dos débeis mentais pode subdividir-se entre aqueles que frequentam uma escola comum e aqueles que frequentam um estabelecimento de ensino especial.
Causas:
Dado que as causas podem ser intercorrentes na vida intra-uterina, por lesões durante a expulsão da criança e aquelas que ocorrem antes do desenvolvimento total do intelecto, considera-se:
Causas pré-natais:
Envolvem as causas genéticas (genes dominantes ou recessivos), comuns na sanguinidade, bem como decorrente de factores tóxicos, problemas endócrinos (relativo ao mau funcionamento das glândulas da gestante), traumáticos, nutricionais (como a desnutrição) e ainda infecciosos que tenham afectado o ovo, o embrião ou feto.
O alcoolismo dos genitores também pode ser causa da oligofrenia dos filhos.
Causas durante o parto:
São geralmente decorrentes da demora que pode haver