"Olhos Azuis/Olhos Castanhos"
A abordagem de Jane era fazer a pessoa se colocar na pele da outra, para tentar evocar a empatia que existe em cada ser humano – a professora separava a sala em grupos e designava algumas que seriam consideradas menos inteligentes, mais preguiçosas e menos aceitas pela professora. Toda espécie de insultos e tratamentos que rebaixam a pessoa era praticada contra esse determinado grupo de alunos. As pessoas de “olhos azuis” eram tratadas rispidamente, infantilizadas, ridicularizadas, tinham seus desempenhos criticados pela professora – enfim, uma infinidade de grosserias era praticada a esse grupo. O educando sentia na pele o que grupos inteiros sentem pela vida toda
A consequência desse tratamento trouxe resultados/rendimento escolar abaixo dos que a professora estava acostumada – uma vez que a autoestima dos alunos foi prejudicada ao se sentir pertencente a um grupo inferior. Esse exercício foi realizado para alertar ao comportamento dominante que subjuga os que consideram “fracos”, como negros, homossexuais, mulheres, deficientes – e todo grupo que seja diferente dos que estão no poder. Uma vez internalizada a noção de superioridade ou inferioridade, a pessoa parece não perceber a preferência que dá a uma determinada raça ou a um grupo de pessoas – agindo como que inconscientemente e perpetuando a discriminação.
Em sala de aula encontramos exemplos de intolerância e preconceito. Relacionando com o documentário, vemos uma preferência por ensinar a história de uma maneira tendenciosa, parcial, sempre relacionando a