Olhai os Lírios do Campo

a) De acordo com o livro, a história encontra-se com a narrativa lírica, o drama e o romance.

b) O narrador da história é onisciente. Trechos que comprovam isso são: “Não se podia dizer que vivessem. Aquilo era uma baça e sórdida imitação de vida. Mas, apesar de tudo, eles temiam histericamente a morte, apegavam-se ao Mundo, queriam viver”. (p.250) “Mas depois, à medida que se escoavam os minutos e os homens, ele ia aceitando aquelas feridas e aqueles dramas e através deles ia perdendo o medo e a repugnância da vida”. (p.150) (p.151)

c) É utilizado o tempo psicológico e o tempo cronológico. Trechos que comprovam isso são: “Eugênio ia assobiando. Lembrava-se dos tempos de menino, quando, quando nas manhãs de Inverno, ia a caminho da escola” (p.253) “Eugênio não podia afastar do pensamento a Dora de treze anos que entrara na igreja” (p.254)

d) O espaço do romance é uma cidade Brasileira onde há uma desigualdade social muito característica da época. As personagens vivem na metrópole de ruas movimentadas, tráfego intenso, automóveis, telefones, cinemas e teatros; edifícios altos, gente rica, monopólios; gente pobre, sindicatos, miséria e doença. Vivem os movimentos da contradição e da crise.

e) Eugênio Fontes, moço de origem humilde, com muito esforço se forma médico. Devido a um casamento por interesse, ingressa na elite da sociedade. Nesse percurso, porém, é obrigado a abandonar a mulher que realmente ama. Com o passar do tempo Olivia, sua amada, adoece e morre. Deixando para trás Anamaria, fruto de seu amor com Eugênio. O rapaz vê-se com uma escolha para fazer: ficar com a filha levando uma vida simples ou continuar em sua vida de luxo e aparências com a rica Eunice.

f) Os personagens são:

Eugênio Fontes, o protagonista, é um ser complexo, perdido entre uma infância miserável, sofrida e uma idade adulta onde vagueia entre um casamento por interesse com Eunice e uma vida de médico modesto, ao serviço dos pobres. Pelo meio, a paixão da sua vida,