Olfato e gustação
- O olfato humano é pouco desenvolvido se comparado ao de outros mamíferos.
- Aceita-se a hipótese de que existem alguns tipos básicos de células do olfato, cada uma com receptores para um tipo de odor.
Os milhares de tipos diferentes de cheiros que uma pessoa consegue distinguir resultariam da integração de impulsos gerados por uns cinqüenta estímulos básicos, no máximo.
- Do ponto de vista adaptativo, o olfato tem uma nítida vantagem em relação ao paladar: não necessita do contato direto com o objeto percebido para que haja a excitação, conferindo maior segurança e menor exposição a estímulos lesivos.
- As memórias que incluem lembrança de odores têm tendência para ser mais intensas e emocionalmente mais fortes.
- Algumas doenças podem lesar a própria mucosa e os receptores olfatórios; outras podem lesar as vias que projetam a sensação olfatória para o cérebro. Há também as que causam alucinações olfatórias, ou seja, uma pessoa sente certos odores, apesar de não estar na presença de qualquer molécula odorífera correspondente.
Gustatório
- Um bebê tem mais botões gustativos do que um adulto. O número desses botões diminui com a idade. Os idosos tendem a não perceber tão bem o gosto do alimento e, com isso, alguns deles perdem até o interesse pela comida.
A intensidade da percepção dos sabores depende:
• Do número de papilas;
• Da penetração da substância no interior das mesmas;
• Da natureza, concentração, capacidade ionizante e composição química da substância.