Oleo de lorenzo
A ADL se caracteriza pelo acúmulo de ácidos graxos saturados de cadeia longa que atinge principalmente as células do cérebro, destruindo a bainha de mielina. Sem a mielina, os neurônios perdem a capacidade de transmitir corretamente os estímulos nervosos que fazem o cérebro funcionar normalmente e então surgem os sintomas neurológicos da doença, esta por sua vez atinge meninos na faixa etária de 5 a 10 anos e só e transmitida pela progenitora.
Os pais do menino Augusto Odone e Michaela Odone ficam frustrados com o fracasso dos médicos e a falta de medicamento para a doença. Começam a estudar e a pesquisar sozinhos, na esperança de descobrir algo que possa deter ou amenizar o avanço da doença que destruía o cérebro de Lorenzo deixando-o incapaz de engolir, comunicar e de se movimentar.
Na busca para entender como as células do organismo funcionam, eles passavam dias e noites em bibliotecas entregues a vários livros de medicina, química e bioquímica a fim de ajudar o seu filho. As dificuldades encontradas foram enormes, desde preconceitos de profissionais por serem eles leigos em Bioquímica e Medicina; à impossibilidade de realização de testes em humanos, de tratamentos ainda não autorizados pelo FDA (Food and Drug Administration – Órgão que fiscaliza a saúde nos EUA).
Então em novembro de 1984, e realizado o primeiro simpósio sobre o ADL. Onde e levantada à hipótese que se misturar dois óleos o acido aleico e o ácido erúcico cujo metabolismo se sobrepõe ao dos saturados, evitaria assim o acúmulo no cérebro.
Mesmo sendo proibido uso dos óleos, os pais de Lorenzo se arriscam e experimentam a substância no filho, tendo um ótimo resultado: a