Oleo de lorenzo
Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta, nasceu em 18 de fevereiro de 1745, em Como, Itália.
Aos dezesseis anos sai do colégio jesuíta e continua seus estudos como autodidata.
Aos vinte e quatro anos publicou seu primeiro artigo sobre eletricidade que o tornou conhecido. Cinco anos depois torna-se professor de física na Escola Real de Como onde fica até 1779, pouco depois de inventar o aparelho que o deixou famoso, o “eletrophorous” (1775), que armazenava cargas eletrostáticas por indução.
Em 1778, Volta, que há dois anos estudava química e eletricidade atmosférica, descobriu o gás metano ao passear de barco pelo lago Maggiore e perceber que ao cutucar o fundo do lago com uma vara desprendia-se um gás que se armazenado em frascos e que podia ser queimado depois.
Este gás, que Volta chamou de “ar inflamável dos pântanos”, era o metano (CH4) com o qual ele ainda realizaria alguns estudos que resultaram na criação da Pistola de Volta, que mede a força de uma explosão.
Em 1779 começou a dar aulas na Universidade de Pávia a convite do Conde Firmian, na matéria de Filosofia Natural (Física), onde determinou a partir de experimentos a Equação dos condensadores.
Quando o amigo de Volta, Galvani, começou seus experimentos para tentar provar que a corrente elétrica era proveniente de seres biológicos iniciou-se uma disputa entre que ambos que resultou na descoberta, em 1794, por Volta de que os tecidos animais não eram, necessariamente, indispensáveis para geração de corrente.
A disputa, que pôs de um lado os defensores da “eletricidade animal” e de outro os defensores da “eletricidade metálica”, resultou na criação da primeira pilha, em 1800, por Volta, a Pilha de Volta, quando ele, finalmente provou estar certo.
Mais tarde Volta aperfeiçoou seu experimento dando origem a Bateria de Volta, também chamada de Coroa de copos, na qual ele conseguia obter tensões maiores do que a primeira invenção (ele media a intensidade das correntes