OLED
Os OLEDs são dispositivos de estado sólido compostos de filmes finos de moléculas orgânicas que criam luz com a aplicação de eletricidade. Os OLEDs podem fornecer displays mais nítidos e brilhantes em dispositivos eletrônicos e usam menos energia do que os diodos emissores de luz (LEDs) convencionais ou display de cristal líquido (LCDs) usados atualmente.
A construção da tela OLED
O diodo OLED é composto por uma camada de material orgânico “ensaduichada” entre dois eletródios (um positivo e o outro negativo). A passagem da corrente elétrica desloca elétrons do orbital n (pi) para п*. A voltagem é aplicada a um OLED de forma que o ânodo se torne positivo em relação ao cátodo. Com isto a corrente elétrica corre do ânodo para o cátodo, e na sua passagem excita o polímero, com a consequente emissão de luz. Todos estes componentes (polímero orgânico e eletródios) são depositados em um substrato. Se a base do substrato for um plástico flexível, o display OLED se torna fino e dobrável, e isto tem sido demonstrado por diversos fabricantes.
O material orgânico usado na fabricação dos OLEDS não precisa ser necessariamente na forma de polímeros. Qualquer molécula orgânica isolada capaz de emitir luz quando excitada pode ser depositada em um substrato. O comprimento de onda da luz emitida, que define a cor da mesma, é proporcional à diferença dos níveis de energia entre os orbitais de origem e os orbitais para os quais os elétrons saltam. Para possibilitar a emissão de luz sem barreiras, os eletródios são feito com o depósito de substâncias químicas condutoras de eletricidade, mas que apresentam transparência à passagem da luz. Um composto usado para este fim é uma mistura de óxido de índio (In2O3) e óxido de estanho (SnO2), na proporção de 90% do primeiro para 10% do segundo, em peso (p/p). Por causa desta diferença, o composto é referido como óxido de índio “dopado” com estanho. O processo de