Oleaginosas nativas perenes com potencial uso para biodiesel
Oleaginosas Nativas Perenes com Potencial uso para Biodiesel
Simone Pereira Cabral 1 (PQ)*, Roberta Sampaio Pinho1 (PQ), Leonardo Pessoa Felix2 (PQ), Wolfgang Harand1 (PQ)
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Divisão de Biocombustíveis, CETENE - Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste - Av. Prof°. Luiz Freire, 01. Cidade Universitária - CEP: 50.740-540 - Recife - PE
Departamento de Fitotecnia, Centro de Ciências Agrárias - Campus III, Universidade Federal da Paraíba – CEP: 58397-000 – Areia - PB Palavras Chave: Biodiesel, Oleaginosas perenes, teor de óleo
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Introdução Atualmente, a matéria prima para produção de óleo no Brasil encontra-se fortemente concentrada na cultura da soja. Cerca de 90 % dos atuais seis milhões de toneladas de óleo vegetal produzidos anualmente originam-se dessa oleaginosa. Outras oleaginosas tradicionais como mamona, algodão, girassol, canola e amendoim contribuem com pequenas quantidades de óleo [1]. A disponibilização de matéria prima é, reconhecidamente, o principal gargalo para atender a demanda do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). A busca de matérias primas com potencial para o biodiesel continua como assunto de prioridade no Nordeste do Brasil. O objetivo desse trabalho foi investigar o teor de óleo de espécies nativas selecionadas: Magonia pubescens A. St. Hil., Pachira aquatica Aub., e Sterculia foetida L. Experimental As amostras foram coletadas no Piauí (M. pubescens, Sapindaceae) e Pernambuco (P. aquatica, Malvaceae e S. foetida, Sterculiaceae). As sementes foram secadas em estufa (100º C, 8 h) para retirar a umidade. O óleo foi extraído em extrator soxhlet com nhexano por 8 h [2]. Resultados e Discussão Todas as espécies estudadas apresentam teor de óleo promissor (Tabela 1). Tratando-se de espécies perenes, pode-se esperar uma produção de biomassa bastante elevada em comparação com as espécies