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12Este grupo de antropólogos, aglutinados em torno da figura de Max Gluckman realizaram importantes críticas ao modelo clássico da antropologia britânica, e realizaram importantes avanços metodológicos. O processo de dês-colonização na África, registrado a partir das pesquisas no Rhodes-Livingstone Institute marcou a perspectiva do grupo. O objeto da antropologia não eram más os nativos isolados ou sistemas tradicionais africanos. A mudança social provocada pelo projeto colonial permeou as preocupações do grupo. Migrações, trabalho assalariado nas cidades, contradições entre normas conflitantes foram temas recorrentes do grupo. Barnes, Mayer e Mitchell transformaram o método genealógico para a análise de redes de relações sociais. As monografias onde os registros etnográficos serviam para ilustrar as idéias do autor deixam lugar ao estudo de casos detalhados (Gluckman), análise de dramas sociais (Turner). Introduz-se a tensão e a contradição como inerentes ao sistema social e se resgata a sociologia marxista para a análise deste novo quadro social. Nessa época a descolonização da África não era um fato isolado. A revolução cubana e a derrota dos americanos em Vietnam impregnavam os sentidos da juventude. Nesses anos os Beatles e os Rolling Stones começavam a sonar na Inglaterra, poucos anos depois eclodiu o maio do `68 na frança.
Max Gluckman, com a situação social, apresenta um novo método para trabalhar o material etnográfico. O mesmo deixa de ser um exemplo e passa a ocupar o centro da análise. A inclusão e análise de situações sociais permite, analiticamente falar do contexto mais amplo, das relações entre os grupos e dos valores e motivos contraditórios que os levam a participar dos diferentes eventos. A presença do antropólogo é incorporada no texto, uma vez que se transforma no elo entre os