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Artigo de Revisão
BORDAGEM ABORDAGEM
DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA NA TRAT INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU
ITA PFEFERMAN HEILBERG*, NESTOR SCHOR Trabalho realizado na Disciplina de Nefrologia da UNIFESP; Ambulatório de Infecção Urinária da Universidade Federal de São Paulo
RESUMO – Os autores revisam aspectos recentes no diagnóstico e no tratamento clínico de infecção do trato urinário. As diferentes formas de apresentação da ITU como cistite, pielonefrite, síndrome uretral bem como a relevância clínica da bacteriúria assintomática, contaminação e bacteriúria de baixa contagem são comentadas. Abordam-se os aspectos fisiopatogênicos relacionados à virulência da bactéria e também os fatores predisponentes do hospedeiro à ITU como obstrução do trato urinário, refluxo vesico-ureteral, cateterização urinária, gravidez, diabetes mellitus, atividade sexual, métodos contraceptivos, prostatismo, menopausa, idade avançada e transplante renal. Os critérios diagnósticos de ITU e os
principais exames laboratoriais utilizados na diferenciação entre ITU do trato urinário baixo ou alto foram revistos. Os autores concluem que é importante a compreensão destes diferentes aspectos no manuseio e também na prevenção da recorrência em pacientes com ITU e que os diferentes esquemas terapêuticos estabelecidos de acordo com grupos específicos de pacientes com ITU maximizam os benefícios terapêuticos, além de reduzir os custos e as incidências de efeitos adversos. UNITERMOS: Infecção urinária. Bacteriúria assintomática. Pielonefrite. Cistite. Síndrome uretral. tativa para bexiga e/ou rins, pois em condições normais há competição entre estes microorganismos com a flora vaginal e perineal. O espectro clínico de ITU é muito amplo reunindo diferentes condições: Cistite: a aderência da bactéria à bexiga leva ao quadro de cistite bacteriana, ou infecção do trato urinário “baixo”. A contagem de bactérias deveria permitir uma clara distinção entre