OFERTAS
Ariana Vieira Rocha1, Cristiane Cominetti¹, Maritsa Bortoli¹, Milena Barcza Stockler Pinto1, José Alexandre Coelho Pimentel1, Luciana Aparecida Faria2, Débora Inês Teixeira Favaro2, Silvia Maria Franciscato Cozzolino1.
¹ Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental.
² Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN /CNEN-SP) , Centro do Reator de Pesquisa, Laboratório de Análise por Ativação Neutrônica.
Introdução: Os solos da Amazônia são considerados ricos em selênio, porém, estudos afirmam que o mercúrio também se faz presente na região. Dentre as ações e funções fisiológicas atribuídas ao mineral selênio, destaca-se função antioxidante e destoxificação do organismo contra metais pesados. Isso parece contribuir para a possível tolerância da população ao mercúrio.Objetivo: Determinar estado nutricional relativo ao selênio e níveis de mercúrio de crianças ribeirinhas de 3 a 9 anos residentes em duas comunidades ribeirinhas de Porto Velho, RO.Metodologia: Foram coletados 5mL de sangue das crianças em jejum para determinar o selênio. Para avaliar o mercúrio foi coletado o cabelo (1g) na região detrás do pescoço. O método utilizado para avaliação do selênio foi espectrometria de absorção atômica por geração de hidretos acoplada à cela de quartzo (HGQTAAS). A determinação dos níveis de mercúrio por espectrometria de absorção atômica com geração de vapor frio (CV AAS). As análises foram realizadas na Universidade de São Paulo. Para verificar a associação linear entre as variáveis, utilizou-se a correlação de Pearson, e após o teste de normalidade o Sperman para dados não paramétricos. Para os cálculos estatísticos foi utilizado o software GraphPad Prism versão 5.0. O valor de p menor que 0,05 foi considerado significativo. Resultados: Das 42 crianças,