Oferta monetária
Os bancos, como qualquer outra firma capitalista, apresentam como objetivo fundamental de suas atividades a obtenção de lucros sob a forma monetária.
Para isso tanto administram as opções de aplicações de seus recursos — que resultará na composição de uma carteira de ativos — quanto elaboram técnicas e estratégias de gerenciamento de seus passivos. O fato de os bancos atuarem de maneira ativa, administrando dinamicamente os dois lados do balanço, se deve não somente à busca dos objetivos estipulados por eles, mas, também, ao acirramento da concorrência entre as instituições bancárias na busca de oportunidades mais lucrativas de negócios. Nesse sentido, além de administrarem continuamente seus portfólios de ativos, não tomam seus passivos como dados, pois procuram influenciar as preferências dos depositantes por meio do gerenciamento das obrigações e pela introdução de inovações financeiras.
A autoridade monetária, de modo a atingir seus objetivos, devem estimular os agentes econômicos a responderem de acordo com as políticas que estão sendo implementadas. As expectativas formadas pelos agentes privados a respeito da atuação da autoridade monetária sofrem influência tanto da reputação que ostenta essa instituição quanto da transparência com que implementam suas políticas. Nas economias capitalistas contemporâneas, a influência da autoridade monetária sobre o desempenho econômico depende em grande medida de sua capacidade de afetar as expectativas dos agentes privados, e cada vez menos de sua capacidade de afetar diretamente a oferta de moeda.
Bibliografia: