Odm 2015
Quando, em 2000, a comunidade internacional se comprometeu com a erradicação da extrema pobreza, uma em cada três pessoas no mundo vivia com menos de um dólar por dia. Estimava-se que atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) significaria que, até 2015, mais de 500 milhões de pessoas sairiam da extrema pobreza, mais de 300 milhões não passariam mais fome e 30 milhões de crianças deixariam de morrer antes de completar cinco anos. Dez anos depois da assinatura da Declaração do Milênio, os avanços nesse sentido são significativos. Muitos dos indicadores negativos identificados no começo da década anterior experimentaram reduções importantes, entre eles a mortalidade infantil, e mais crianças estão matriculadas nas escolas. Os dados confirmam que muitos países estão no caminho que os possibilitará atingir os ODM até 2015.
Um elemento notável que surge no Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é que o Brasil tem analisado a questão dos ODM pelo prisma da equidade e da universalização dos direitos humanos, dando verdadeiro significado à noção de “Um Brasil para Todos”.
Porém não é o que demonstra na realidade social brasileira.
Podemos observar claramente a grande escassez no serviço médico, como falta de profissionais, hospitais em más condições e até os médicos conveniados aderindo a greves para reajuste salarial.
Violências nas ruas, em escolas publicam e particulares e dentro de nossa casa, demonstram a insegurança do cidadão.
Desastres naturais como enchentes, deslizamento de terra que podem ser minimizados pelo investimento de estrutura para moradia. O desmatamento descontrolado e sem uma atuação contundente dos públicos.
O saneamento básico ainda deixa a desejar nas áreas rurais. Nas grandes cidades a cobertura da coleta de esgotamento sanitário por rede geral