Formaçao das treze colonias
Entre 1607 e 1733, nas costas orientais da América do Norte, os ingleses fundaram treze colônias. Cada uma delas, politicamente, dispunha de liberdades limitadas, sendo governadas por ingleses nomeados pelo rei da Inglaterra. Sob o aspecto econômico, as colônias submetiam-se, teoricamente, ao regime de exclusividade comercial: só podiam comerciar com a metrópole. No norte se destacava a pequena propriedade, predominando a agricultura, o comércio e a pesca, para consumo local. No sul predominavam as plantações de tabaco e algodão para exportação, cultivadas por escravos negros explorados pelos aristocratas.
Não só os ingleses haviam se interessado pelas terras norte-americanas. Os franceses também se fixaram em algumas regiões importantes, porém, entre 1756 e 1763, na Guerra dos Sete Anos, foram derrotados pelos ingleses, que então se tornaram os donos da América do Norte. A Inglaterra logo passou a exigir dos colonos uma contribuição para o pagamento das dívidas causadas pela guerra. O parlamento inglês decretou a Lei do Açúcar, que impôs novos direitos alfandegários a uma grande quantidade de produtos estrangeiros, entre os quais o melaço. Mais tarde estabeleceu a Lei do Selo, que taxou os documentos legais, os produtos comerciais e as publicações periódicas.
Em 1773, para auxiliar a Companhia das Índias Orientais a escoar seus estoques de chá, o Parlamento autorizou-a a vender seus produtos diretamente na América, fazendo com que o preço do chá se tornasse muito mais barato nas colônias, o que prejudicava os comerciantes americanos. Estes ainda perderam o transporte e a revenda do chá inglês na América. A partir daí, várias manifestações revoltosas das colônias se desencadearam. Em dezembro de 1773, jovens de Boston disfarçados de índios lançaram ao mar a carga de chá de três navios ingleses. Esse episódio ficou conhecido como "Tea Party" (Festa do chá). A Inglaterra reagiu e enviou tropas repressoras, fechando o porto de