Obsolescência Programada da área de Informática
A obsolescência programada consiste na redução artificialmente planejada da durabilidade de um produto ou dos seus componentes de modo a forçar sua troca prematura, ou ainda, em fazer com que o consumidor tenha a sensação de usar um produto obsoleto tecnologicamente. É um conceito relativamente novo, pois até a década de 20 as empresas desenhavam os produtos para que durassem o máximo possível.
O início deste pensamento pode estar vinculado a crise de 1929, uma vez que neste período observou-se que haviam muitos produtos industrializados em estoque, isto diminuía o lucro das empresas, aumentava o desemprego e, consequentemente, reduzia o consumo, o que aumentava a depressão econômica. Diante deste cenário foi observado que produtos duráveis desfavoreciam a economia, uma vez que estes reduziam o consumo. Com isso um jargão tornou-se popular entre os economistas norte-americanos: “Um produto que não se desgasta é uma tragédia para os negócios.”Um caso que ficou famoso e que elucida esse pensamento de obsolescência programada foi o cartel organizado por grandes empresas que produziam lâmpadas. Estas se organizaram para reduzir a vida útil das lâmpadas a fim de aumentar o número de vendas. No início do século XX as lâmpadas tinham vida útil média de 2.500 horas, entretanto após a grande depressão de 29 e a formação do cartel, o tempo de vida útil caiu mais de 50%, passando de 2.500 horas para apenas 1.000 horas.
Atualmente, foi criado mais uma vertente para a obsolescência programada, a recente obsolescência percebida ou psicológica. Esta, comumente utilizada no meio tecnológico e automobilístico leva o consumidor a crer que o produto que possui já está velho, uma vez que novos modelos são lançados a todo momento.
Essa ideia toda de obsolescência programada pode até beneficiar a indústria, que acaba por vender mais, contudo esse pensamento aumenta a produção de lixo, gera mais gastos de energia e de matéria-prima para a produção