Resenha Cecil Helman Cap 9

Matheus Felipe Gomes, MEDICINA XXII
Professora Micheline -ANTROPOLOGIA
Itajaí, 22 de setembro de 2014
CAP 9, “RITUAL E MANEJO DO INFORTÚNIO”, Cultura, Saúde e Doença. Cecil Helman.
No capítulo 9 de seu livro “Cultura, Saúde e Doença”, Cecil Helman apresenta-nos o importante papel dos rituais em várias sociedades humanas, e ainda divide-os em três tipos de ritual: os de ciclo cósmico ou calendários, os de transição social (rites de passage) e os de infortúnio.
Os rituais calendáricos celebram as mudanças tais quais as de estação, a divisão do ano em segmentos (meses, semanas ou dias) e determinadas festividades ou dias santos. Na maior parte desses rtuais, os símbolos utilizados unem as dimensões social e cosmológica e contribuem para o fortalecimento e para recriar a organização da sociedade, como o Natal e a Páscoa.
Os rituais de transição social são aqueles associando as mudanças do ciclio vital humano às mudanças de posição social, relacionando aspectos fisiológicos com aspectos sociais. Exemplos deste são os rituais associados a gravidez, a menarca, ao casamento. Estes rituais podem ainda ser divididos em três: separação, transição e incorporação
Os rituais de infortúnio são aqueles que surgem em épocas de crises ou de infortúnios inesperados, tais como acidentes ou problemas graves de saúde. Estes tem duas funções: a solução de problemas específicos (função manifesta) e o reestabelecimento de relacionamentos interpessoais conturbados (função latente).
Entre as diversas funções dos rituais de cura, se destacam a função psicológica, a função protetora e a função social. A função psicológica é a clara influencia que o ritual tem na mente do individuo, o que é comprovadamente benéfico para a sua cura. A protetora diz respeito ao papel dos rituais de proteger seus participantes fisica e psicologicamente, como alguns ritos de limpeza. A função social é quando as relações interpessoais são renovadas, muitas vezes por apontar um malefício interpessoal como