Obsolescência planejada

Obsolescência planejada – Comprar, jogar fora, comprar

Obsolescência programada é o termo dado a vida útil de um produto que possui durabilidade ou funcionamento com o período reduzido. A obsolescência programada faz parte de um fenômeno industrial que surgiu nos países capitalistas em meados de 1920 causando grandes danos ao meio ambiente. O produto que parar de funcionar, deve ser substituído obrigatoriamente, sendo assim uma estratégia de mercado. O primeiro produto a utilizar a obsolescência programada foram as lâmpadas, que na década de 1920 duravam 2500 horas, hoje em dia duram em média 1000 horas. Essa diferença aconteceu através de um acordo que os fabricantes fizeram entre si, para que a vida útil dos produtos fosse reduzida. Assim as empresas conseguiriam garantir a existência continua de consumidores para seus produtos. Outros exemplos citados foram as impressoras que com determinado números de páginas impressas paravam de funcionar, e as meias calças que eram resistentes e duradouras, mas para que continuasse havendo consumidores, os fabricantes tornaram o nylon menos resistente. A obsolescência programada surgiu ao mesmo tempo em que a produção em massa, contribuindo para o surgimento de uma sociedade consumista, onde as pessoas são incentivadas pelo consumo e possuem necessidade de adquirir algo novo ou mais moderno, causando um problema ambiental. Com o aumento da produção o lixo tecnológico também aumentou, não havendo lugares para serem descartados, são enviados para países pobres como a África, chamados de produtos de “segunda mão” e acumulam- se em lixões contaminando o solo. A cada nova produção exige-se o consumo de mais recursos naturais como água e arvores. Muito se discute sobre uma solução para a sociedade de consumo, muitas empresas tem proposto pequenas adaptações sustentáveis, mas o que necessitamos hoje é de um decrescimento que auxilie na nossa mudança lógica, reduzindo o consumo, produção e desperdício.