Obsolescência planejada e percebida
Vocês já repararam que de uns anos para cá aquelas lojinhas pequenas, para consertos de eletrodomésticos em geral, vem desaparecendo? Isso por que o custo para arrumar é quase o mesmo de um produto novo, não valendo a pena para o consumidor. Isso se chama obsolescência programada, sendo definida por Bulow como a produção de bens antieconômicos, com curto tempo de uso, assim os consumidores tendendo a substituir os equipamentos por outros mais modernos.
Há poucos dias tivemos o lançamento do Iphone 5, e em apenas 24 horas mais de 2 milhões de aparelhos foram vendidos. Vale lembrar que não completou nem um ano do último lançamento da Apple, o Iphone 4s. As mudanças não foram muitas, mas já suficientes para que muitas pessoas deixassem seus aparelhos recém compramos pela novidade tecnológica. Neste exemplo vemos que o aparelho anterior, Iphone 4s, não deixou de funcionar, mas foi substituído por algumas pessoas apenas por não ser mais novidade. E aí entra a obsolescência percebida.
Na obsolescência percebida, o que é valorizado é a sensação do novo ou de melhor design. Sennett afirma “a sociedade contemporânea apresenta como característica principal o desapego às coisas. É em função da valorização do desapego que surgem os movimentos de descartabilidade dos produtos e o curto prazo de durabilidade